Os Jogos Olímpicos aproximam-se do fim e a grande marca que fica é a elegia sem fim à China Moderna. Aos desafios cumpridos, como imagem de um país que se realiza na modernidade. Mas há quem vá mais longe e reconheça na China milenar o Império que deu o essencial à Civilização Ocidental!
No "best-seller" internacional "1421" o norte-americano Gavin Menzies argumenta que uma enorme frota chinesa comandada por Zheng He procedeu à circunavegação do mundo antes de Fernão Magalhães e descobriu a América antes de Colombo. As provas para estes eventos revestem-se de muitas formas: dos espólios de naufrágios e mapas antigos, aos povos locais e à sua identidade ADN.
No sucedâneo "1434", Gavin Menzies volta à carga na sua reavaliação da história, apresentando novas provas sobre o Renascimento Europeu, detectando as suas raízes na China, com a chegada de embaixadores oficiais do Imperador Chinês à Toscana, em 1434, onde se reuniu com o Papa Eugénio IV, em Florença. A delegação apresentou-se ao Papa com uma riqueza de conhecimentos desde a Geografia (incluindo mapas mundo que o autor considera que chegaram á posse de Colombo) à Astronomia, Matemática, Arte, Impressão, Arquitectura, fabricação de aço, engenharia civil , armamento militar, levantamentos topográficos, cartografia, genética, e muito mais. Estes conhecimentos sacudiram a inventividade do Renascimento, incluindo as criações da mecânica de Da Vinci, a revolução copernicianas e as descobertas de Galileu.
A partir de 1434 em diante, os Europeus abraçaram as ideias Chinesas, as sua descobertas, invenções e floresceram. A China é assim, no entendimento de Menzies, um pilar basilar da Civilização Europeia, tal como a Filosofia Grega e o Direito Romano.
Comparação entre a embarcação de Zheng He e a de Colombo

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