De acordo com o "British Medical Journal" esta evolução diferenciada está correcta. Terão de ser os países mais desenvolvidos a abrandar o ritmo de crescimento demográfico, na medida que um bebé Português contribui incomensuravelmente mais para o aquecimento global do Planeta do que um bebé do Burkina Faso.
Trata-se assim de uma revisitação Malthusiana ao contrário, onde a moral do pensador britânico aconselhava os mais pobres a não procriar, enquanto que agora sob a égide do pensamento do crescimento sustentado se aconselha os mais ricos a serem mais moderados.
Seguramente que esta tese britânica esquece-se dos conflitos civilizacionais gerados pelas migrações e das pressões populacionais sobre a oferta dos bens alimentares e da água potável. Pelo sim pelo não, não será pior os países ocidentais começarem a aproximar-se dos míticos 2,1 filhos por casal, pois no Sul da Europa esses valores já se aproximam rapidamente do valor unitário.


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